- Casa dos Segredos já está...
- SIC: Especial António Fei...
- Elenco de “Morangos com A...
- Futebol está de volta à t...
- Teresa Guilherme não apre...
Dez anos depois, a TVI prepara-se para fazer regressar o formato que revolucionou a televisão portuguesa no inicio do milénio. A notícia ainda não foi confirmada pelo director de programas, André Cerqueira, no entanto, a TV Guia desta semana dá a boa nova como certa.
Segundo apurou junto de fonte próxima à estação de Queluz de Baixo, esta "é uma hitpótese muito forte e só ainda não está preto no branco, porque há verbas a acertar". Quer isto dizer que, apesar de a crise que o país atravessa, a TVI vai investir tudo numa nova temporada do programa que tantas alegrias lhe proporcionou.
A dúvida que se instala neste momento é sobre quem apresentará Big Brother. Todas as outras edições do programa foram conduzidas por Teresa Guilherme, no entanto, neste momento a apresentadora tem estado fora dos ecrãs. Será esta uma boa forma para a "casamenteira" regressar? "Sim, faz todo o sentido ser ela", garantiu a mesma fonte, acrescentando ainda que Júlia Pinheiro não está descartada: "Se, por acaso, não houver Big Brother, mas outro reality-show, sim, a Júlia poderá ser a nosssa aposta.", explicou ainda.
Nos próximos dias o regresso do "Grande Irmão" deverá ser confirmado, até porque os castings para encontrar os candidatos arrancam já em Julho.
Televisão - Opinião
Arranca este sábado a extensão estival da sétima temporada da série juvenil da TVI. E desengane-se quem pensar que é fácil fazer parte do elenco actual de "Morangos". Os actores têm de passar por três meses de workshops, a que se somam horas e horas de ensaios diários.
A saga da TVI tem vindo a ser, não raras vezes, rotulada de mero trampolim para caras bonitas, desprovidas de qualidades no que à representação diz respeito. No entanto, a sua última época no ar parece tentar fazer o desmentido, algo que se prolonga, a partir deste sábado, na antena de Queluz, em virtude da estreia de “Morangos com açúcar - Vive o teu Verão”.
O conteúdo evoca “Fame” e “Glee”. Afinal, o que se vê no pequeno ecrã são resulta de quaisquer truques. Aqueles jovens cantam, dançam e representam em simultâneo, o que lhes exige, além de talento, muito suor.
Os actores que transitam da versão lectiva da série, sujeitaram-se a um curso intensivo de três meses. Os que dão corpo às quatro novas personagens destes 60 episódios foram escolhidos a dedo. Por escassez de tempo, a equipa apostou em artistas de créditos já firmados.
Professores elogiam
O norte-americano Dale Chapell, em Portugal há mais de 20 anos, responsável pela formação dos actores na área do canto não poupa elogios aos seus formandos. “As filmagens são muito puxadas, além dos ensaios constantes”, salienta.
A cargo de Dale está, pois, avaliar timbre, afinação e coordenar músicas, todas elas ecoadas pelos próprios jovens. “São muito talentosos e têm ainda potencial de evolução, pois não lhes falta empenho”, garante. Dale fala ainda da capacidade para decorar, e consciência de ritmo. Chega mesmo a dizer: “São heróis”.
Ideia que é certificada por Vítor Fonseca que, não só faz de professor na intriga, como o é para os colegas de contracena na vida real, a nível de dança.
“Gostam sobretudo de aprender e até mortos de cansaço não fazem má cara”, realça quem também foi catapultado pela série nos seus primórdios. Vítor é o “Cifrão” dos “D’ZRT”, banda que ali germinou.
A fornada de capítulos “das férias” foi reforçada por um quarteto de papéis que completam o grupo “GTC”, apologista da arte experimental, o qual irá rivalizar com o das personagens já existentes, que se revêem num estilo mais clássico. Estão os ingredientes reunidos para que haja uma espécie de despique de “gangs” artísticos.
Raquel Guerra, finalista penúltima edição de “Ídolos”, Filipe Albuquerque que trabalha com Filipe La Féria, Joana Barradas e Hélder Agapito são os “Morangos” mais frescos da receita.
Temática gay
Os “Morangos com açúcar” deste Verão revestem-se de um certo pioneirismo, na medida em que a série retratará uma relação homossexual entre dois jovens de forma muito mais transparente do que a da simples sugestão - o que tem sido regra. E mais uma vez, fica provado que as fronteiras entre a realidade e a ficção são cada vez mais ténues : A TVI exibe depois de amanhã, logo após o “Jornal Nacional”, a reportagem intitulada “Por vergonha de amar”, que versa justamente o problema em que pode consistir a orientação sexual.
Da autoria da jornalista Ana Leal, com imagem de Paulo Oliveira e Tiago Ferreira e montagem de Pedro Cordeiro, o trabalho mostra vários núcleos familiares com filhos gay. Uns que corajosamente e fazendo frente ao preconceito que alimenta ainda muitas mentes portuguesas já “saíram do armário”, outros que não tiveram por enquanto a coragem de se assumir perante a sociedade conservadora.
© 2010 Os Programas da TV